"PELA EMANCIPAÇÃO HUMANA"

PELA EMANCIPAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA,

PELA LIBERTAÇÃO DO OPRIMIDO EM TODO O MUNDO,

PELO FIM DO RACISMO E DO MACHISMO,

POR UM HIP HOP COMBATENTE E NÃO SUBSERVIENTE,

A LUTA CONTINUA!!!

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Qual será o fato? Se ligue neste fato?




Qual será o fato? Se ligue neste fato?



Quando não, bum! Poft!. Um barulho alto, bem alto, quebrando a rotina daqueles que chegaram do trampo.
De dentro dos apartamentos ninguém sabe o que aconteceu.
Más, o que será que aconteceu?
Era aproximadamente 22:00, logo uma movimentação fora do comum no final da rua.
Correria, barulho de sirenes, a polícia?
Ah polícia sim.
Sinal de confusão, repressão, medo, dominação.
Talvez mais uma vítima, talvez.
Deve ser preto, jovem, homem, o cara certo para os homens de cinza.
Não deu outra, ali no final da rua a confusão estava formada.
Um carro preto bateu no muro de uma escola de educação infantil, ou melhor, derrubou um bom pedaço do muro.
Estava em alta velocidade, dando fuga da polícia.
Carro roubado! Mais uma vítima do que cria o capitalismo, o fetiche da mercadoria.
É só ligar a televisão e ver a propaganda automobilística.
O carro é colocado como sinal de status,
Logo a corrida é eminente, todos querem, mas só quem tem grana pode adquiri-lo.
E quem não tem? Ah, quem não tem quer ter de qualquer forma possível.
Muitos fazem o caminho que o sistema quer.
Expropriar os boys, dar fuga e ser preso pelos opressores, pela polícia.
É, estamos sendo atacado por todos os lados, cercaram a periferia.
Algemaram o jovem preto, colocaram na viatura, pediram reforço, não bateram ali, já que havia muita gente olhando, levaram para o DP.
Quando aquela mãe receber a noticia como que vai reagir? Daí pra pior. Julgamento, espancamento, a sentença, 157 em flagrante, cadeia na certa, fuga, fuga, fuga, qual será a nossa fuga?
Temos que sair deste ciclo, mudar esta realidade. A justiça racista não quer saber de nada.
Ouve-se o martelo: pum!
Ouve-se a voz.
Lê-se a sentença! Culpado.
Abre-se a cela, ouve-se o trinco, tranca-se o cadeado.
Mais um jovem preto encarcerado.
Estamos aos poucos sendo massacrados, derrotados.
O que fazer?

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